O município de Várzea Alegre será o primeiro do Estado a receber uma fábrica, no governo Cid Gomes. A confirmação do investimento do grupo Espanhol Resol, em Várzea Alegre, se deu com a assinatura do protocolo de intenções na Secretaria de Desenvolvimento Econômico – SDE, em Fortaleza, pelo secretário, Ivan Rodrigues Bezerra, prefeito Zé Helder (PMDB), empresários Carlos Kleber Correia, Ramon Termens e Joseph Liran. O deputado estadual, José Sarto (PSB), acompanhou o prefeito e os empresários no ato da assinatura do documento. A assinatura oficializa a promessa do governo do Estado de concessão de incentivo de 75% de isenção fiscal do ICMS, por 10 anos, ao grupo para a instalação da fábrica. A fábrica atuará na produção de móveis de plástico e de outros produtos que possam ser fabricados com a matéria prima. O prefeito Zé Helder disse que a instalação da fábrica irá gerar mais empregos para o povo de Várzea Alegre e, também, será uma vitrine para outras empresas que queiram se instalar no município, um dos mais privilegiados em termos de localização geográfica, com grandes facilidades para escoamento da produção. Carlos Kleber, empresário varzealegrense do grupo Petróleo Confiança, é parceiro no empreendimento do grupo Resol e contribuiu para a vinda da fábrica para o município. O galpão onde a fábrica será instalada, localizado no bairro Varjota, passa por reformas. A nova fábrica de Várzea Alegre terá capacidade de geração de cerca de 200 empregos diretos.
Fonte: Blog de Várzea Alegre.
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Um comentário:
MEU DIARIO.
A singeleza com que trato esse assunto tem um toque de carinho sincero, puro e de saudade. Não sei precisar o dia, mês e ano, foi num final de tarde de uma Sexta-Feira na década de 1980. Sair do Banco Industrial e Comercial S.A e fui a Construtora Leimo Empreendimentos apanhar as assinaturas de seus diretores num contrato firmado entre as partes. Não os encontrei e fiquei a aguardar sentado num banco fora do escritório.
Uma porta se abriu, e fui convidado a entrar na sala. Vi-me diante de um homem sereno e talentoso debruçado a examinar uma planilha de custos. Num átimo, deixamos de ser gerente de banco e de empresa e metamorfoseamo-nos em homens, pais de família e passamos a comentar sobre educação de filhos e outros atropelos da vida. Já tínhamos uma amizade recíproca e verdadeira, e daquele dia em diante, depois daquela nossa conversa, passei a admirá-lo mais e entendi que também cresci no seu conceito.
O destino conduz aquele que consente e arrasta o que lhe resiste, e, numa dessas voltas que o mundo dá é que fui deixar o Crato amado e fixei residência no norte do Pais por um bom tempo. Perdemos os nossos contatos. Dizem que quem quiser perder os amigos se afaste deles. De volta, já no meu ninho, fiz uma viagem a Várzea-Alegre para visitar parentes e rever amigos. No carro que viajava, logo na primeira poltrona, estava uma Senhora cuja fisionomia e traços físicos não me eram estranho, apesar de não me ter reconhecido. Quando chegamos em Farias Brito, bem na pracinha, Ela desembarcou e apanhou sua bagagem. Perguntei para um amigo: Quem é essa Senhora? E para meu espanto e tristeza ele respondeu: é a viúva de Damião de Souza. Foi assim que recebi a noticia do falecimento do meu amigo e camarada.
Como quem colhe somente colhe aquilo que plantou, hoje, eu estou a colher os frutos da semente semeada naquela recuada década de 1980. Damião! Saiba nesta sua morada celeste onde repousas, que foi muito importante ter sido seu amigo e agradeço por Dihelson, essa criação especial de Deus da qual Você e Haidèe são sócios. Agradeço a Deus por tê-lo como amigo.
Saudades.
Antonio Alves de Morais
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