Chega a ser ridículo arquitetar concursos para provimento de cadastro de reserva, com validade de um ano ou mais tardar dois. Muitas das vezes nem chamam os aprovados e se faz um novo concurso. Chega a ser ridículo formular concursos, arrecadando milhões em cima dos desempregados e afins, e não nomear todos os aprovados nos concursos, empurrando o tempo, a enganar os aprovados, até extinguir a data limite da validade do concurso, e logo em seguida fazer um novo concurso para o mesmo cargo que ficaram os aprovados a serem chamados pelo além.
Que indústria suja é está? Quem se aproveita do desespero alheio dos que muitas vezes juntam suas economias para pagar as caras inscrições, os cursinhos e passam intermináveis horas em estudo?
Ao ler a reportagem do Jornal O Povo (26/05/08) que falava do concurso realizado pela UFC, no último domingo, o periódico esqueceu apenas de expor a denúncia contra a indústria que se transformou no Brasil, para captar recurso extra, junto ao desespero de adentrar no emprego público, a pérola dos dias atuais. Mal acabou a primeira fase do concurso para servidores da UFC e já se pensa em fazer outro concurso para os mesmos cargos. Está farra organizada por quadrilhas intelectuais, neste novo gênero de comércio, não retrata uma tremenda safadeza com o povo? Porque não se aproveita os futuros aprovados deste concurso realizado ontem? Porque não estender o prazo de validade do concurso e assim poupar os recursos dos proponentes ao cargo?
Interesses alheios que os RastreadoreS de ImpurezaS ainda iram identificar. Fazer caixa dois em cima de taxas de inscrição em concursos é um crime contra a boa vontade da coletividade. Apenas colabora para entupir os cofres tanto da instituição que há carência no seu quadro de profissionais, como no das instituições de ensino que são contratadas para elaborar os concursos. No caso da UFC ganha em dobro, contrata e produz a prova. E tome concurso para chamar um ou dois. Ache bom ou ruim, é isto!
By Tiago Viana™ .
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