Por Beto Fernandes
A quimioprofilaxia objetiva atender os chamados contatos íntimos familiares e do EMEI Maria Francisca da Silva. No último domingo, uma criança foi Internada no Hospital Infantil Municipal Maria Amélia Bezerra de Menezes com sintomas da doença, confirmados após exame laboratorial. Foram 36 atendimentos, sendo 34 em crianças da creche e dois em adultos. “O remédio rifampicina não tinha em quantidade na cidade para se fazer a distribuição gratuita com as pessoas que tiveram contato com o me
nor e foi providenciado em Fortaleza, chegando a Juazeiro ontem no vôo das 15:00h e de imediato a equipe voltou a unidade de saúde para concluir o trabalho de bloqueio”, explicou a enfermeira Janielly Matos da Vigilância Epidemiológica.
No Hospital Maria Amélia a criança está recuperando-se bem, com toda assistência em área isolada como é preconizado. Profissionais que tiveram os primeiros contatos com a criança hospitalizada também receberam a medicação. O Secretário de Saúde Dr. Romildo Bringel lembra que todas as providências cabíveis foram tomadas no caso. “Os profissionais da Vigilância Epidemiológica, assim como da atenção básica são cônscios de suas atribuições e estão seguindo todas as normas técnicas com os chamados contatos íntimos da criança que devem ficar, como estão em cuidadosa vigilância ao longo de dez dias. Estão monitorando todas as crianças da creche para detectar possíveis sinais precoces da doença ou algum eventual novo caso”, assegurou. O secretário completa a informação lembrando que no caso de algum caso suspeito de sintoma, a pessoa deve ser conduzida imediatamente ao Hospital São Lucas e informar no
acolhimento o setor da cidade e a relação com o caso da criança hospitalizada no domingo.
Maria Delsanir da Silva Santos é professora e diretora do EMEI Maria Francisca da Silva e reconheceu o trabalho dos técnicos da Secretaria. “Eu notei um pessoal muito capacitado e bem intencionado no sentido de bloquear esse caso atendendo a família e os coleguinhas da criança. As enfermeiras e o médico explicaram ‘bem direitinho’ como proceder no caso da doença como aconteceu aqui em nosso bairro. As crianças, os pais e nós da Creche estamos mais tranqüilos agora”, externou.
Neste bloqueio trabalharam ainda o médico Otávio Fernandes, enfermeiras Márcia Rejane, coordenadora da atenção básica e Ana Tércia de Sousa, e os técnicos Roberto Benjamin e Valdísia Mara Almeida.
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