Por Jota Alcides, jornalista e escritor e diretor do site JUANORTE.COM

Desde 1890, Igreja Católica e Estado são, formalmente, separados no Brasil. Menos no Ceará, Terra da Luz e da Cruz. Coincidentemente, uma questão religiosa, envolvendo Dom Vital de Oliveira, bispo de Olinda, provocou a separação, e outra questão religiosa, quase no mesmo período, envolvendo o Padre Cícero do Juazeiro, serviu para manter insólita união entre Igreja e Estado, informalmente, no Ceará. Mesmo sem o prestígio que tinha no Império e na Primeira República, permaneceu a Igreja Católica influente e articulada junto aos sucessivos Governos cearenses. Não mais com objetivos religiosos, culturais e políticos de antes da separação no País, mas, sob inspiração do segundo bispo do Ceará, o famigerado dom Joaquim Vieira, com o objetivo único e exclusivo de destruir Juazeiro e o Padre Cícero.
Esperto e habilidoso, porém, autoritário, vaidoso, inescrupuloso, mentiroso e invejoso, radicalmente intolerante diante da enorme popularidade do Padre Cícero no Nordeste, ele conseguiu plantar, florescer e frutificar, há um século, nos Governos e na sociedade do Ceará, à sua imagem e semelhança, perniciosa planta de preconceito e discriminação contra Juazeiro. Planta regada durante o século XX e até neste século XXI por seus sucessores no Arcebispado de Fortaleza e seus "filhotes" na Diocese do Crato.

Desde 1890, Igreja Católica e Estado são, formalmente, separados no Brasil. Menos no Ceará, Terra da Luz e da Cruz. Coincidentemente, uma questão religiosa, envolvendo Dom Vital de Oliveira, bispo de Olinda, provocou a separação, e outra questão religiosa, quase no mesmo período, envolvendo o Padre Cícero do Juazeiro, serviu para manter insólita união entre Igreja e Estado, informalmente, no Ceará. Mesmo sem o prestígio que tinha no Império e na Primeira República, permaneceu a Igreja Católica influente e articulada junto aos sucessivos Governos cearenses. Não mais com objetivos religiosos, culturais e políticos de antes da separação no País, mas, sob inspiração do segundo bispo do Ceará, o famigerado dom Joaquim Vieira, com o objetivo único e exclusivo de destruir Juazeiro e o Padre Cícero.
Esperto e habilidoso, porém, autoritário, vaidoso, inescrupuloso, mentiroso e invejoso, radicalmente intolerante diante da enorme popularidade do Padre Cícero no Nordeste, ele conseguiu plantar, florescer e frutificar, há um século, nos Governos e na sociedade do Ceará, à sua imagem e semelhança, perniciosa planta de preconceito e discriminação contra Juazeiro. Planta regada durante o século XX e até neste século XXI por seus sucessores no Arcebispado de Fortaleza e seus "filhotes" na Diocese do Crato.
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