A Revista Isto É, uma das mais conceituadas do Brasil trás em sua última edição uma matéria enfocando o crescimento do ateísmo. É impressionante, mas nesse “mundo de meus Deus” ainda existem pessoas que não acreditam ou crêem num princípio criador da humanidade através “dele” com seu poder e onipotência. A matéria trata desse comportamento anti-religioso que apesar de antipático, está ganhando adeptos em todo o mundo. Diz a matéria: “ATEUS, GRAÇAS A DEUS. CONFLITOS DE CUNHO RELIGIOSO E PRESSÃO CULTURAL DE FUNDAMENTALISTAS INCENTIVAM CIDADÃOS A ENFRENTAR O PRECONCEITO CONTRA QUEM NÃO TEM FÉ”. Os ativistas ateus criaram uma organização, a British Humanist Association (BHA), que funciona em Londres e defende uma filosofia humanística baseada na “razão”. A BHA já conseguiu levantar de fundos mais de 140 mil libras, algo em torno de R$ 450 mil. No Brasil está aumentando também o movimento. Foi criada em São Paulo a Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (Atea). O objetivo dessa organização é dar visibilidade e pedir respeito a quem não tem fé. No Brasil q
uem está à frente do movimento é o engenheiro civil paulistano Daniel Sottomaior. Eles se julgam “descriminados por católicos e evangélicos” e segundo Daniel teriam “vergonha de dizer que são ateus”.Na foto ao lado Alfredo Spinola (à esq.), Mauricio Palazzuoli (centro) e Daniel Sottomaior criaram com outros companheiros uma associação de ateus e agnósticos brasileiros para garantir visibilidade e pedir respeito a quem não acredita em divindades.
O Padre Paulo Lemos, administrador da Basílica Santuário de Nossa Senhora das Dores comentou para imprensa juazeirense esse crescimento dos ateístas. Segundo ele, “na Revolução do século XVIII houve a intenção de se destronar o Deus para colocar a ‘deusa razão’, mas o tempo, contudo mostrou e principalmente no século XXI que a religião está cada vez mais forte, mas há esses movimentos pós-moderninade que são um verdadeiro ‘saco de gato’”, afirmou ironicamente. Para o religioso há uma diversidade de expressões e sentimentos com relação a religião que vive “um contexto de pluralismo onde há manifestações tradicionais e novas, mais superficiais”. Padre Paulo lembrou o também padre Manfredo Oliveira. Manfredo costuma dizer que “existe hoje um balcão de religiões onde cada um busca o que é imediato e que trás a salvação com mais facilidade”. Ele admitiu que o ateísmo cresce no mundo e o pano de fundo “é uma mentalidade filosófica, consumista que não percebe que por trás da obra que existe, do mundo, do cosmo, existe Deus. Como é que ciência, a própria filosofia vai responder as grandes questões da humanidade? De onde viemos? Qual o sentido da vida? Apenas através da nossa perspectiva de fé é que acreditamos que Deus dá a razão a tudo isso”, encerrou.
Colaborou com essa postagem o radialista João Carlos.
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